quinta-feira, 12 de maio de 2011

Perdoar? Sempre ...


Perdoar?  Sempre ...

"Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete." Mateus 18:20-21

Perdão e Santidade.
Quando Pedro questiona a Jesus sobre quantas vezes ele deveria perdoar, Jesus o responde até setenta vezes sete.
Os religiosos da época de Cristo tinham muitos costumes e Cristo veio para quebrar os paradigmas da época, mudar conceitos, valores e maneira de pensar.
Pedro, neste contexo, recebe a resposta de que deveria perdoar até 70 X 7 = 490 vezes no dia.
Sabemos, devemos perdoar sempre e, quantas vezes for necessário.
Mas o que quero abordar hoje não é bem isso.
Cristo tinha a mentalidade de Deus, Ele era Deus, (contudo, veio em forma humana).
Pois bem, os discípulos viviam sempre com Cristo e estavam aprendendo dia-a-dia a moverem-se conforme o Senhor desejava mas ainda não tinham a dimensão do quanto poderiam alcançar em Deus, na identidade de Deus neles, pois Cristo ainda não havia morrido e ressuscitado para habitar nos corações humanos.
Uma vez salvos, salvos. Amém.
Mas nossa santificação cresce a medida em que conhecemos a Palavra e andamos nela.
E, onde há mais luz, há maior probabilidade de detectarmos erros em nós e no outro, não é?! Pois a luz dentro de nós nos esclarecerá o que tiver de ser esclarecido.
Cristo, simplesmente, utilizou um cálculo muito superior ao que os religiosos faziam, a fim de explicar-nos que deveríamos perdoar sempre. Ou seja, a mente divina em Cristo, era a própria luz que iluminava os erros em qualquer pessoa.
Vemos nos Evangelhos que de todos quanto Cristo se aproximou, os pecados nunca ficavam escondidos nos corações, nas atitudes e nas reações das pessoas, pois a Palavra dentro dEle o revelava tudo; contudo, Ele sempre perdoava os pecados, sem, todavia, ter em si mesmo pecado algum.
Glória a Deus!
Em nossa nova natureza, fomos limpos de todo o pecado e da natureza pecaminosa que nos prendia, recebemos nova mentalidade, somos livres de acusações pois Cristo nos libertou de tudo isso. Contudo, a santidade cresce em nós.
Quanto mais luz estiver em nossos corações, mais seremos iluminados em todos nossos caminhos e mais teremos de perdoar ao próximo e a nós mesmos.
Mais luz, mais conhecimento da Lei do Senhor e, quem ama ao Senhor, anda na Lei e, quem pratica a Palavra (guarda os mandamentos), vive em santidade e, está mais próximo do padrão que Cristo tem para nós. Quanto mais próximo do padrão da perfeita vontade de Deus para nós (de acordo com Rm 12: 2 – “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”); mais teremos de perdoar aos outros e a nós mesmos.
Se pecarmos (não é para fazê-lo) mas, se o fizermos, oramos, pedimos perdão ao Pai e relembramos a nós mesmos de que fomos feitos “inculpáveis por meio do sangue de Cristo”, cheios dos frutos de justiça (“frutos” -  plural - desenvolvidos pela nossa obediência aos mandamentos) e cheios do amor, o amor perdoador até o dia de Cristo.
Fl 1: 9-11 “que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Sendo assim:

Perdoar? Eu?
- Sim. Sempre e, cada vez mais!

O Espírito Santo nos ajuda e,
nós decidimos agir,

grande abraço,
Thais.

 





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