Resumo:
Gerar e ser pão à outros |
Gideão, de forma maravilhosa, "antecipou" a salvação de toda humanidade por meio de Cristo.
Cristo gerou o pão do qual necessitávamos, ele já gerou a vitória, a saude, a alegria, a paz, tudo quanto precisamos para essa e, para a outra vida, inclusive todo o potencial para que sejamos o pão para outros. Cristo, com seu próprio corpo, foi o trigo triturado nas mais violentas formas, ele foi a própria uva que se entregou para ser pisada pelos homens e, hoje, ele é o nosso vinho, a nossa celebração de vitória!
Devemos, portanto, somente, nos transformarmos pela renovação da nossa mente para sermos a outros o que Ele é para nós: AMOR.
E, isso, cada um desenvolve a sós com o Pai, como Gideão, empenhado, desejoso em alimentar o povo.
Tudo está disponível a nós hoje, você tem um ajudador: o Espírito Santo.
Deus olha nossa motivação e empenho em recebermos o alimento que Deus já nos deu e, sermos o alimento para a vida de outros!
Pois bem ...
O lugar o de moer trigo é na moinha, onde pode ser triturado para se fazer o pão.
Contudo, Gideão “malhava o trigo” em um tanque de amassar as uvas.
Dá pra imaginar isso?
A uva é macia, então, se compararmos essa atividade a pisar o trigo até que ele fique triturado e moido ...
Acho que não dá nem para imaginar, não é?! Como ficavam os pés de Gideão?!
De onde ele tirou tamanha força?
O contexto em que Gideão estava era o de pesoas desobedientes às leis de Deus, o povo de Deus estava sofrendo pela desobediência às Leis, eram saqueados, roubados, estavam sem rebanho, plantações e alimento.
Contudo, Gideão estava sozinho “malhando o trigo” para produzir alimento ao povo.
Desejoso de produzir alimento, usando o lugar que tinha, da maneira que podia, completamente focado e empenhado a gerar alimento, enquanto tudo a sua volta mostrava o contrário, enquanto seus pés estavam feridos, surgia mais e mais força, mais e mais determinação.
Deus olha nossas motivações! E com Gideão não foi diferente, o anjo do Senhor apareceu a ele e disse: “Poderoso guerreiro, o Senhor está contigo.” Jz 6: 12
Gideão desabafa toda a situação de tristeza em que estava inserido, suas dificuldades, receios diante do desafio maior que teria de enfrentar após ter ouvido de Deus que ele salvaria seu povo dos amalequitas.
Gideão, conversa com o anjo sobre a descendência da qual ele vinha (identidade) e, considera-se pequeno demais (Jz 6: 14- 16), veja:
Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu?
E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.
E o SENHOR lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem
Gideão ainda não estava confiante como deveria, mas Deus, todo amoroso e ajudador, sempre, permite que Gideão ouvisse a conversa de um homem dos midianitas com um amigo, Jz 7: 13-15 (NVI), veja:
“Tive um sonho”, dizia esse homem. “Um pão de cevada vinha rolando dentro do acampamento midianita, e atingiu a tenda com tanta força que ela tombou e se desmontou.”
Seu amigo respondeu: “Não pode ser outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, o israelita. Deus entregou os midianitas e todo acampamento nas mãos dele.”
Quando Gideão ouviu o sonho e a sua interpretação, adorou a Deus. Voltou para o acampamento de Israel e gritou: “Levantem-se! O Senhor entregou o acampamento midianita nas mãos de vocês!” Ele faz o que o senhor o orientara a fazer e, todos vencem.
Gideão não sabia mas ele tinha gerado um pão, ele tinha gerado o alimento, ele tinha gerado mudança, renovo, ele tinha gerado salvação e vitória para si mesmo e para seu povo.
Gideão, Antiga Aliança. Jesus ainda nem tinha nascido, morrido e ressuscitado. Ele não era consciente da identidade já disponível no coração de Deus para todos aqueles que aceitassem o sacrifício de Cristo na cruz e tivessem a maneira de pensar transformada a fim de receber de Jesus tudo quanto ele tinha a nos dar (Rm 12: 2).
Mas Gideão agiu por fé, foi forte, era guerreiro (não reconhecido na terra, ainda) mas já reconhecido nos céus pelo posicionamento que havia tomado em Deus. Contudo, quando as pessoas viram o agir de Deus em Gideão, não tinham como negar que Deus era com ele – Gideão não negou a Cristo perante os homens, mas trouxe o pão de volta, trouxe a vida novamente.
Gideão, Antiga Aliança e, mostrou Cristo, o poder de Cristo, o poder do pão, o poder da Palavra que gera o que não existe!
Para concluir, Gideão ainda não tinha a consciência de tudo quanto já estava disponível no coração de Deus para que a humanidade tivesse salvação, contudo não olhou pra o que o cercava!
Usou o que tinha para gerar a vida.
Hoje, todo potencial de Cristo já foi derramado em nós, o amor é o pão que destrói as forças inimigas que querem nos derrubar (mas não podem), o amor de Deus em nós, precisa ser manifesto.
Para isso, precisamos de transformação. Tem muito pão disponível, tem muito amor a ser manifestado, contudo, primeiro precisamos nos decidir em aplicarmos todo empenho, força e determinação para “malhar o trigo”, e uso essa expressão no sentido de debruçar-se sobre a Palavra a fim de ela e nós sejamos, de fato, um só.
Talvez sintamos nossos pés sangrarem, e hoje, isso pode significar, a dor da decisão da alma em mudar de postura, abandonar pensamentos errados, fazer o que é necessário para agir como a Palavra nos fala para agirmos.
É bem provável que exija de nós o suor e a perseverança, para gerar o pão, para permitir que o Espírito santo faça de nossas vidas o pão que alimenta e destrói nossos próprios inimigos, ou seja, nossas próprias resistências em obedecer a Palavra.
Gideão, de forma maravilhosa, "antecipou" a salvação de toda humanidade por meio de Cristo.
Cristo gerou o pão do qual necessitávamos, ele já gerou a vitória, a saude, a alegria, a paz, tudo quanto precisamos para essa e, para a outra vida, inclusive todo o potencial para que sejamos o pão para outros. Cristo, com seu próprio corpo, foi o trigo triturado nas mais violentas formas, ele foi a própria uva que se entregou para ser pisada pelos homens e, hoje, ele é o nosso vinho, a nossa celebração de vitória!
Devemos, portanto, somente, nos transformarmos pela renovação da nossa mente para sermos a outros o que Ele é para nós: AMOR.
E, isso, cada um desenvolve a sós com o Pai, como Gideão, empenhado, desejoso em alimentar o povo.
Tudo está disponível a nós hoje, você tem um ajudador: o Espírito Santo.
Um forte abraço a todos,
com carinho,
Thais.
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